Bairro de São Paulo abriga haitianos que buscam nova vida a partir de um emprego ou até de um casamento para obter cidadania
R7 Estúdio
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Mariane Salerno, do Núcleo de Reportagens Especiais
O bairro do Cambuci, no centro de São Paulo, se tornou território haitiano. Ao passar pela região, você tem a sensação de estar em Porto Príncipe, capital do Haiti. Após o terremoto que devastou o país, em 2010, o bairro recebeu milhares de haitianos. Hélia Silva de Brito é uma das poucas brasileiras que têm um negócio no bairro, mas a clientela é quase toda haitiana.
Edu Garcia/R7 - 25.01.2022
O crioulo francês, o dialeto falado pelos haitianos, se tornou a língua predominante no bairro.
Edu Garcia/R7 - 25.01.2022
A rua do Glicério concentra a maior parte dos estabelecimentos haitianos. As galerias na rua reúnem todo tipo de comércio. Todos com produtos e comidas típicos do país caribenho.
Edu Garcia/R7 - 25.01.2022
O maior fluxo de haitianos chegou ao bairro entre 2013 e 2016. Eles chegavam sozinhos e foram formando suas famílias. Muitas crianças nasceram no Brasil e falam o português fluentemente.
Edu Garcia/R7 - 25.01.2022
Michel Pierre começou trabalhando como barbeiro em um salão no bairro e, há dois anos, conseguiu abrir seu próprio espaço, onde emprega mais três cabeleireiros haitianos.
Edu Garcia/R7 - 25.01.2022
Mothilda Clairine com a bandeira do Haiti, símbolo da independência do país da França, no início do século 19. O Haiti foi o primeiro país negro a conquistar sua liberdade, em 1804.
Edu Garcia/R7 - 17.01.2022
O prato principal do Cambuci é peixe com banana-da-terra frita. Está no cardápio de todos os restaurantes haitianos do bairro e também é preparado pelos ambulantes na rua.
